sábado, 3 de setembro de 2011

Sambando na cara do Alexander McQueen #02


É impressionante como apenas um erro faz a gente deixar de gostar de um personagem, não é mesmo? Quando eu assisti o capítulo 11 de Fina Estampa eu fiquei passado com uma cena que aconteceu, que olha, impossível descrever. Vejam o vídeo da cena e vamos ver se vocês vêem o mesmo erro que eu. Duas dicas: é RIDÍCULO e é ROSA.

Quem não estiver interessado em ver o vídeo, eu posto a imagem aqui, claro!


Gente, vai dizer que isso é ou não é uma sambada bonita no bom gosto? Pelo amor de deus! Ainda mais no contexto, ela tava indo para o 1° dia de trabalho! Nossa, fiquei passado, chocado, indignado! Detalhe: a personagem tem um tio que é gay e o autor da novela é gay e, com certeza, o figurinista é gay e se não for gay é mulher; ou seja, erro fail. E a atriz errou também por que acatou usar assim. Olha, apenas comecei a considerar a personagem Vanessa no mesmo time que Birolli e Sophie Cabeçuda.

Dos anos 80 pra cá: a sensualidade nos videoclipes


Hoje em dia quando nós assistimos os videoclipes de Cyndi Lauper, Janet Jackson, Michael Jackson, Madonna ou qualquer outro artista que fazia música pop nos anos 80, percebemos uma grande diferença com os dos artistas atuais. Claro que um dos motivos que se dá essa diferença é a constante "evolução" da tecnologia, aumentando as possibilidades de se fazer videoclipes mais realistas e deixando as produções muito melhores. Também podemos perceber uma grande diferença no modo que se faz as performances do artista nos videoclipes. Quando eu digo performance não estou apenas pontuando a coreografia, mas a maneira como o corpo se posiciona na mini história que o videoclipe produz.

Dos anos 80 até hoje em dia, se passaram mais de 30 anos e claro que nesse tempo algumas coisas na sociedade "mudaram". Se em 1986 Janet Jackson aparecia no videoclipe de Nasty com camisa, casaco e calça fusô, ou seja, com todo o corpo coberto, no ano de 2003, 17 anos depois, Beyoncé aparece nos primeiros segundos do videoclipe de Crazy In Love com uma regatinha e um micro-shorts jeans, detalhe: sem sutiã. Não estou fazendo julgamento de valor com essa mudança no visual delas, e sim apresentando o fato de que em apenas 17 anos o que se pode ou não em videoclipes mudou muito. E se observarmos toda a performance de Beyoncé e Janet Jackson em seus videoclipes, não apenas suas roupas, percebemos que enquanto Janet sensualiza com os rapazes apenas dançando e olhando, Beyoncé se joga no chão, levanta as pernas, fica de quatro e rebola. Não pense que pelo fato da Beyoncé aparecer com menos roupas nos videoclipes significa que ela está apelando sexualmente e a Janet Jackson por aparecer com mais roupas não. O mesmo grupo de pessoas que falam que a Beyoncé e outras cantoras pop usam o corpo pra vender música, falavam isso da Janet, Madonna, Cyndi etc. na época delas, a diferença é que hoje em dia é "permitido" ficar semi-nua em videoclipes e nos anos 80 não.

As formas de expressar sexualidade/sensualidade mudaram ao longo das décadas e com essa mudança os videoclipes também. Não ficamos mais chocados quando vemos uma cantora apenas com sutiã e calcinha de couro em videoclipes e nem ficamos escandalizados quando a cantora aparece aos beijos com outra pessoa, hoje em dia até beijar pessoas do mesmo sexo é permitido. Lady GaGa em LoveGame e Paparazzi aparece beijando mulheres, sensualizando com elas. Isso pode ser considerado apelação pra música fazer sucesso? Pode, claro que pode! Mas isso não significa que a tal apelação existe. O contrário acontecia na década de 80, época em que não se via as cantoras aos beijos com seus amores nem nas músicas românticas.

Enquanto em 1983 Cyndi Lauper no videoclipe de Time After Time aparece sofrendo de amor por um rapaz magro, cabeludo e com postura desajeitada, Katy Perry em 2010 aparece no videoclipe de Teenage Dream em momentos de paixão com um rapaz de corpo atlético, cabelo curto e barba por fazer; e em I'm Into You, videoclipe de 2011, Jennifer Lopez aparece sensualizando com um rapaz de corpo musculoso, braços fortes, postura sensual e que a deixa enlouquecida. O objeto de desejo mudou nos videoclipes, da mesma forma que mudou ao longo das décadas. A busca pelo corpo perfeito, escultural, com o mínimo de gorduras possível, a beleza e saúde andando de mãos dadas, com a beleza sempre por cima.
Engraçado pensar que nos anos 80 um rapaz magricela era objeto de desejo mais que um cara musculoso e que o contrário acontece hoje em dia. Seria a produção de videoclipes na música pop que mudou junto com a sexualidade ou a sexualidade acompanhou a mudança dos videoclipes da música pop? Existe uma relação muito forte entre música pop e videoclipe, sendo impossível um artista pop fazer música nos dias atuais sem uma vinculação com um videoclipe. E essa criação de videoclipes também é usada pra vender coisas, como a Britney Spears que no videoclipe de Circus vende perfume e jóias ou então, pra vender bebida alcoólica, como a Shakira vende em seu Sale El Sol a marca de champagne Freixenet (muitas outras cantoras fazem isso hoje em dia como, por exemplo, Lady Gaga). E se é possível vender esses produtos, fazer suas propagandas, não se é possível também vender a beleza perfeita e corpos bonitos? Vender o tipo de corpo que você tem que ter ou que você tem que buscar. O corpo, a performance do corpo em videoclipes é tão produto quanto champagne ou perfume ou jóias. E hoje, mais do que nos anos 80, o corpo é usado pra isso nos videoclipes.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

As amigas de FINA ESTAMPA


Eu estava pensando em fazer esse post antes de começar a novela, mas eu preferi assistir a 1ª semana para então fazer. Assim eu conheceria melhor os personagens, saberia falar melhor sobre a novela; essas coisas. Já digo que não sou noveleiro, já fui, hoje em dia eu só assisto novela se tenho tempo ou se simpatizo com o autor, atores etc. Por exemplo, Fina Estampa tem tudo pra me agradar e já está agradando.

Confesso que antes dessa, minha última tentativa de seguir uma novela tinha sido Passione, do Silvio de Abreu; mas olha, eu achei uma verdadeira bosta aquela novela! A única coisa que salvou foi a vilã, não me lembro o nome da personagem, mas foi a Mariana Ximenes que interpretou. Ela gongava todo mundo e saia linda no final, eu adorava! Depois veio Insensato Coração, escrita pelo Gilberto Braga e o Ricardo Linhares, que me fez ter vontade de assistir, mas eu fiquei só na vontade mesmo. Eu tenho uma novela do Gilbertão que eu amo: Celebridade. Qual bicha que nunca imitou a Laura Cachorrona? Aquela vilã é memorável. Malu Mader e Claudia Abreu foram ótimas, a trama era boa e tirando o papel do Marcos Palmeira, a história era convincente. Aí eu pensei que Insensato Coração seria uma boa novela pra se acompanhar, mas me enganei feio! Aquela história da Marina com o Pedro, achei uó! Sem contar que a Paola UÓliveira é uma tosca, né? Não vi nada demais na atuação dela. Só a Norma, interpretada pela Glória Pires, que foi um grande papel. Penso que a história devia ter sido focada nela e não na Marina.

Já Fina Estampa está me fazendo ama-la E digo mais: isso é um novelão. Escrita por um cara que sabe fazer novela, o Aguinaldo Silva, essa novela promete ficar na história. Sem contar o elenco que é foda! Atrizes maravilhosas, homens lindos, muita atriz que nós adoramos odiar! Vai ser bafo!

Mas enfim, esse post tem a intenção de falar das AMIGAS DE FINA ESTAMPA ou seja, aquelas personagens que me acompanharão nesses meses e que me farão chorar, rir, odiar, amar etc. E começo falando da personagem principal que é Griselda, interpretada pela Lilia Cabral. Olha, é bem difícil a mocinha fazer eu gostar dela. Em Senhora do Destino eu odiava Maria do Carmo, odeio ainda! Êta personagem chata! A história dela era boa, era triste, era de comover, mas a personagem em si era uma chatisse: ODIAVA. Já Griselda eu estou gostando. No começo eu achei meio forçado e tals, não consegui ver Lilia Cabral convencendo, mas era falta de costume, por que agora estou gostando. A história dela é convincente: uma mulher que perdeu o marido muito cedo, teve que criar os filhos sozinha, trabalhando de faz tudo e agora tem um filho muito do mal criado que a maltrata. Ela é uma personagem de caráter, orgulho, com garra. Trabalha como faz tudo, tem o apelido de Pereirão e parece que vai conquistar o marido de Tereza Cristina VIXE.

Tereza Cristina é a "vilã" da história. OU SEJA: todas vamos amar, né? Mulher fina, rica, linda, adora mandar nos empregados, humilhar eles; grita sempre que quer e tem um fiel escudeiro, a bicha da história: Crô. Eles prometem que vão aprontar muito na história. Os dois são falsos um com o outro, falam mal por trás, o que deixa a história mais engraçada, né? Eu não sei se a Tereza vai superar a Nazaré no quesito vilã, mas promete ficar marcada pelos gritos e futilidades. As cenas dela são as melhores!

Crô é a bicha da história. Essa gay adora com todas as forças do mundo dele Madonna! GENTE EU AMEI ISSO! Até que enfim um autor de novela resolveu demonstrar o amor das gays pela Madonna, né? Ele tem até um altar pra sua diva em sua casa. Tem também um cara que ele pega de vez em quando, que pelo jeito será um dos mistérios da novela, pois ninguém sabe quem é. Ele é empregado de Tereza Cristina, faz tudo o que ela manda, a elogia de todas as formas possíveis e faz de tudo pra não tirar ela do sério; mas pelas costas dela só fala mal dela HAHAHAHAHA. Sério, é lindo ver os dois em cena.

Outra personagem que tem tudo pra ser uma amiga da gente é a Teodora, interpretada pela Carolina Dieckman, aquela chata, ela promete fazer umas maldades também. Ainda não apareceu, mas tem toda uma história de mágoa que envolve seu ex-marido, o filho de Griselda. Parece que ela abandonou ele dizendo que ela não tinha nascido pra criar filho e ter um marido bundão HAHAHAHA amamos já. 

Bom, tem outras amigas nessa novela, mas estou com preguiça de falar mais.

Só sei que acompanharei todos os dias com muito amor essa novela. <3